Claro que a gaita veio comigo para o Perú...tem estado mais tempo guardada na mala do que gostaria mas a seu tempo teremos mais tempo as duas. Entretanto, Piero, um menino que morava na hospedagem onde estive em Láran, descobriu o som que do meu quarto vinha e enamorou-se por ela (quem não se enamora?)quando dei por mim, já estava a ensinar músicas ao piero e a tentarmos os dois descobrir mais aquele instrumento...como me lembrei do mestre ignorante de Ranciére!:) Fiquei mesmo feliz com estes momentos com ele e não podia deixar de partilhar. A verdade é que ele nada aprendeu de escalas ou mesmo as músicas no tempo certo, mas descobriu o instrumento, o prazer de tocar e a vertigem que é comungar com a música. Começámos com a mesma música com que eu comecei a aprender gaita (bem-haja querido professor!) e depois ele ia pedindo, eu pesquisava e lá tocávamos...eu com a flauta adaptada para treino de gaita de foles e ele com uma flauta que encontrei num mercado. Acabámos com este mega concerto para a Maira que partilho convosco! Por isso, a gaita toca e tocará por aqui, mal ou bem pouco importa, mas sempre a juntar pessoas como ela sabe fazer tão bem!:)
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